Sumário:A resposta Kantiana do conhecimento entre o empirismno e o recionalismo.
Apontamentos da Aula:
Para David Hume:
- >Não é possível conhecer mais do que aquilo que os sentidos e a memória nos oferecem.
- >Não é possível o conhecimento universal e necessário, porque não nos é dado pela experiência.
->Kant contrapõe a Hume nos seguintes termos:
"Embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, isso não significa que proceda todo da experiência."
Kant não duvida da existência de conhecimentos científicos e por isso não perguntará se é possível o conhecimento, mas Como é possível o conhecimento?
Trata-se de esclarecer as condições de possibilidade de um facto (o conhecimento cientifico) e não de mostrar se há ou não conhecimentos científicos.
A Forma como Kant organiza o seu pensamento passará pela resposta às seguintes questões:
1)Qual a origem do conhecimento e como começa?
2)O que o torna objectivo?
3)Quais as faculdades envolvidas no processo cognitivo e que papel desempenham?
4)O que posso conhecer e quais os limites do conhecimento?
->A Crítica da razão Pura, é uma obra que pretende educar a razão, na medida em que, o facto de a razão ter um valor seguro, não significa que nela devamos confiar em todos os seu caminhos. (Crítica ao dogmatismo Cartesiano)
->É essencial limitar o seu objectivo ou seja aquilo pelo qual ela nos conduz a um conhecimento seguro.
->Para estabelecer os limites da razão temos de procurar as fontes do conhecimento distingui-las e relacioná-las:
->Conhecimento cientifico tem duas fontes:
1) Sensibilidade
2)Entendimento
N.B.: Ambas indispensáveis ao conhecimento, não têm primazia uma sobre a outra.
1) A sensibilidade intui ou dá o que há para conhecer: os fenómenos.
Intuição sensível é a matéria ou conteúdo.
N.B.: O conhecimento começa com a experiência. É a sensibilidade que nos dá objectos para conhecer. O que intuímos é já o resultado de uma primeira síntese designada por fenómeno. O fenómeno é já trabalhado pelos conceitos puros de tempo e espaço.
2) O Entendimento conhece os fenómenos estabelecendo entre eles relações necessárias (leis). O fenómeno é a forma lógica do conhecimento.
Isto quer dizer que há condições a priori e que o sujeito desempenha um papel activo no processo, não se limitando a receber passivamente o que percebe. Dirá, por outro lado, aos racionalistas que é verdade que o sujeito traz algo de si - espaço e tempo mas que isso sem a experiência nada é.
Apontamentos da Aula:
Para David Hume:
- >Não é possível conhecer mais do que aquilo que os sentidos e a memória nos oferecem.
- >Não é possível o conhecimento universal e necessário, porque não nos é dado pela experiência.
->Kant contrapõe a Hume nos seguintes termos:
"Embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, isso não significa que proceda todo da experiência."
Kant não duvida da existência de conhecimentos científicos e por isso não perguntará se é possível o conhecimento, mas Como é possível o conhecimento?
Trata-se de esclarecer as condições de possibilidade de um facto (o conhecimento cientifico) e não de mostrar se há ou não conhecimentos científicos.
A Forma como Kant organiza o seu pensamento passará pela resposta às seguintes questões:
1)Qual a origem do conhecimento e como começa?
2)O que o torna objectivo?
3)Quais as faculdades envolvidas no processo cognitivo e que papel desempenham?
4)O que posso conhecer e quais os limites do conhecimento?
->A Crítica da razão Pura, é uma obra que pretende educar a razão, na medida em que, o facto de a razão ter um valor seguro, não significa que nela devamos confiar em todos os seu caminhos. (Crítica ao dogmatismo Cartesiano)
->É essencial limitar o seu objectivo ou seja aquilo pelo qual ela nos conduz a um conhecimento seguro.
->Para estabelecer os limites da razão temos de procurar as fontes do conhecimento distingui-las e relacioná-las:
->Conhecimento cientifico tem duas fontes:
1) Sensibilidade
2)Entendimento
N.B.: Ambas indispensáveis ao conhecimento, não têm primazia uma sobre a outra.
1) A sensibilidade intui ou dá o que há para conhecer: os fenómenos.
Intuição sensível é a matéria ou conteúdo.
N.B.: O conhecimento começa com a experiência. É a sensibilidade que nos dá objectos para conhecer. O que intuímos é já o resultado de uma primeira síntese designada por fenómeno. O fenómeno é já trabalhado pelos conceitos puros de tempo e espaço.
2) O Entendimento conhece os fenómenos estabelecendo entre eles relações necessárias (leis). O fenómeno é a forma lógica do conhecimento.
Isto quer dizer que há condições a priori e que o sujeito desempenha um papel activo no processo, não se limitando a receber passivamente o que percebe. Dirá, por outro lado, aos racionalistas que é verdade que o sujeito traz algo de si - espaço e tempo mas que isso sem a experiência nada é.
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