06/02/10

Lições nº 71 e 72 03.02.10

Sumário:A resposta Kantiana do conhecimento entre o empirismno e o recionalismo.

Apontamentos da Aula:

Para David Hume:
- >Não é possível conhecer mais do que aquilo que os sentidos e a memória nos oferecem.
- >Não é possível o conhecimento universal e necessário, porque não nos é dado pela experiência.

->Kant contrapõe a Hume nos seguintes termos:

"Embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, isso não significa que proceda todo da experiência."

Kant não duvida da existência de conhecimentos científicos e por isso não perguntará se é possível o conhecimento, mas Como é possível o conhecimento?
Trata-se de esclarecer as condições de possibilidade de um facto (o conhecimento cientifico) e não de mostrar se há ou não conhecimentos científicos.

A Forma como Kant organiza o seu pensamento passará pela resposta às seguintes questões:

1)Qual a origem do conhecimento e como começa?
2)O que o torna objectivo?
3)Quais as faculdades envolvidas no processo cognitivo e que papel desempenham?
4)O que posso conhecer e quais os limites do conhecimento?

->A Crítica da razão Pura, é uma obra que pretende educar a razão, na medida em que, o facto de a razão ter um valor seguro, não significa que nela devamos confiar em todos os seu caminhos. (Crítica ao dogmatismo Cartesiano)

->É essencial limitar o seu objectivo ou seja aquilo pelo qual ela nos conduz a um conhecimento seguro.

->Para estabelecer os limites da razão temos de procurar as fontes do conhecimento distingui-las e relacioná-las:

->Conhecimento cientifico tem duas fontes:
1) Sensibilidade
2)Entendimento

N.B.: Ambas indispensáveis ao conhecimento, não têm primazia uma sobre a outra.

1) A sensibilidade intui ou dá o que há para conhecer: os fenómenos.
Intuição sensível é a matéria ou conteúdo.

N.B.: O conhecimento começa com a experiência. É a sensibilidade que nos dá objectos para conhecer. O que intuímos é já o resultado de uma primeira síntese designada por fenómeno. O fenómeno é já trabalhado pelos conceitos puros de tempo e espaço.

2) O Entendimento conhece os fenómenos estabelecendo entre eles relações necessárias (leis). O fenómeno é a forma lógica do conhecimento.

Isto quer dizer que há condições a priori e que o sujeito desempenha um papel activo no processo, não se limitando a receber passivamente o que percebe. Dirá, por outro lado, aos racionalistas que é verdade que o sujeito traz algo de si - espaço e tempo mas que isso sem a experiência nada é.





Lição nº 69 e 70 01.02.10

Sumário:Teste de avaliação

Lição nº67 e 68 27.01.10

Sumário:Inicio do estudo etimológico de Kant

Apontamentos da Aula:

Questões de Kant:

O que posso saber? - O problema do conhecimento
O que devo fazer? - O problema ético
O que me é permitido esperar (se faço o que devo fazer)? - O problema da relegião


As questões de filosofia do conhecimento são as que põem o problema da:

->Origem do conhecimento(Fontes)
->Possibilidade e natureza do conhecimento
->Valor do crescimento

Kant reflecte sobre elas na Critica da Razão Pura

Uma via conciliatória:

Perante a resposta de D.Hume á possibilidade do conhecimento e á sua natureza que não passa de provável e de subjectiva (cepticismo), e o racionalismo de origem cartesiana (dogmatismo), Kant tenta encontrar um meio que procura conciliar, através de uma síntese o racionalismo e empirismo humeano.

Kant ultrapassou a dicotomia resultante das duas posições anteriores

-> A fonte do conhecimento é a razão – racionalismo

-> Todo o conhecimento tem origem na experiência – empirismo

Racionalismo - Empirismo
Dogmatismo - Cepticismo


Lição nº 65 e 66 25.01.10

Sumário:Análise de Blogs
Apresentação da matriz
A causalidade em David Hume

Matéria da matriz Resumida

Tipos de conhecimento:

Há três tipos de conhecimento:

->O conhecimento de como realizar uma actividade (saber - fazer, saber como)
->O conhecimento por contacto
->O conhecimento proposicional (saber que e por que – o que vamos estudar)
Ex: saber que Londres é a capital de Inglaterra

O conhecimento Proposicional

A Definição clássica de conhecimento conhecida por definição tripartida do conhecimento consiste no seguinte:

->O conhecimento distingue-se da mera crença
->O conhecimento distingue-se da crença verdadeira
->O conhecimento é crença verdadeira justificada

Assim, são três as condições necessárias para que haja conhecimento: que a proposição seja verdadeira, que alguém acredite que ela é verdadeira e que haja boas provas para acreditar na proposição.



Empirismo

Descartes. A mente está vazia antes de receber qualquer tipo de informação proveniente dos sentidos. Todo o conhecimento sobre as coisas, mesmo aquele em que se elabora leis universais, provém da experiência, por isso mesmo, só é válido dentro dos limites do observável.



Os empiristas reservam para a razão a função de uma mera organização de dados da experiência sensível, sendo as ideias ou conceitos da razão simples cópias ou combinações de dados provenientes da experiência.



Entre os filosófos que assumiram uma perspectiva empirista destacam-se John Locke (1632 -1704) e David. Hume (1711-1776).



a ) Locke afirma que o conhecimento começa do particular para o geral, da impressões sensoriais para a razão. O espírito humano é uma espécie de "tábua rasa" , onde se irão gravar as impressões provenientes do mundo exterior. Não há ideias nem princípios inatos. Nenhum ser humano por mais genial que seja é capaz de de construir ou inventar ideias, e nem sequer é capaz de destruir as que existem. As ideias, quer sejam provenientes das sensações, quer provenham da reflexão, têm sempre na experiência a sua origem. As ideias complexas não são mais do que combinações realizadas pelo entendimento de ideias simples formadas a partir da recepção dos dados empíricos. A experiência é não apenas a origem de todas as ideias, mas também o seu limite.



b) Hume rejeita, como Locke o inatismo carteseano. As ideias são o resultado de uma reflexão das impressões (sensações) recebidas das experiências sensíveis. A imaginação permite-nos associar ideias simples entre si para formar ideias complexas.



Exemplo de ideias simples decorrentes das impressões: vermelho, tomates, macio.

Exemplo da formação de ideias complexas a partir de ideias simples: os tomates são vermelhos e macios.



Qualquer ideia tem assim origem em impressões sensoriais. As impressões não nos dão a realidade, mas são a própria realidade. Por isso podemos dizer que as mesmas são verdadeiras ou falsas. As ideias só são verdadeiras se procederam de impressões. Neste sentido, todas aquelas que não correspondam a impressões sensíveis são falsas ou meras ficções, como é o caso das ideias de "substância espírito", "causalidade", pois não correspondem a algo que exista.



Tipos de Conhecimento segundo Hume



Distingue dois tipos de conhecimento:



1. Conhecimento resultante das relações entre ideias. Nesta categoria inclui a aritmética, a algebra e geometria. Estamos perante raciocínios demonstrativos, cujas conclusões são independentes da realidade e se apresentam como necessárias.



2. Conhecimento resultante da relação entre factos. Estes raciocínios são indutivos, logo apenas prováveis. Correspondem em geral a relações de causa-efeito.



A Questão da Causalidade



Introduz um dado novo nas teses empiristas quando afirma que a identidade entre a ordem das coisas e a ordem das ideias resulta de hábitos mentais ou na crença que existe uma ligação necessária entre os fenómenos. A ligação causal entre os fenómenos não é algo que possa ser observado. O que observamos é uma sucessão cronológica de fenómenos, em que uns são anteriores a outros.



Esta sucessão leva-nos a concluir que o acontecimento A foi causado pelo acontecimento B, mas o que efectivamente observamos foi que o primeiro se seguiu ao segundo. Não observámos a relação causal entre os fenómenos. A ligação que estabelecemos, segundo Hume, resulta de um hábito.



Acreditamos que a natureza é regida por leis invariáveis de causa-efeito, mas tal não passa de uma ilusão. Embora no passado uma dada sucessão de acontecimentos se possa ter verificado, nada nos garante que no futuro tal venha a acontecer. Apesar disso continuamos a afirmá-lo como se fosse uma certeza absoluta. O nosso conhecimento está alicerçado em crenças. Os fundamentos da ciência são deste modo de natureza psicológica.


Cepticismo



Hume acaba por cair numa posição céptica sobre o conhecimento.Estamos limitados pela experiência, e por consequência tudo aquilo que não possa ser observado, não existe. O conhecimento da natureza deve fundar-se exclusivamente em impressões que dela temos. Desta premissa decorre o seu cepticismo: o homem não pode conhecer ou saber nada do universo. Só conhece as suas próprias impressões ou ideias e as relações que estabelece entre elas por hábito. Tudo o que o homem sabe, por discurso racional, acerca do universo se deve única e exclusivamente à crença, que é um sentimento não racional. A razão está limitada no seu poder.

Questiona o princípio da causalidade em que se baseiam as ciências da natureza, pois não passa de uma crença.Questiona também os fundamentos lógicos da indução, ao afirmar que pelo facto de algo ter acontecido muitas vezes no passado, não significa que venha a acontecer no futuro. O futuro não existe e como tal não é do domínio do conhecimento.







25/01/10

A ideia de Causalidade


D. Hume nega a existência de ideias complexas e uma delas é a ideia de causalidade.

Assim, D. Hume tenta explicar como é que podemos afirmar conexão necessária entre conhecimento e outro.

Como é que estabelecemos uma relação causa-efeito? Segundo os empiristas, aquilo que afirmamos ser causa e efeito são dois factos inteiramente diferentes, cada um dos quais nada tem em si que exija necessariamente o outro. Por ex.: quando vemos uma bola que corre em direcção à outra supomos que o movimento da 2ª bola como resultado do seu encontro. A experiência diz-nos que o choque da 1ª bola pôs em movimento a 2ª, mas… a experiência não nos ensina mais nada e nada diz acerca do futuro. Logo, a ideia de causalidade é uma mera associação de ideias.

Assim, tudo aquilo que sabe que nos parece semelhantes, esperamos efeitos semelhantes. Mas o vínculo entre causa e efeito não pode ser demonstrado como objectivamente necessário, dado que o curso da natureza pode mudar. Portanto a ideia de causalidade surge em virtude de uma regularidade, mas sobretudo, da união de ideias que se repetem muitas vezes unidas. E por isso, quando pensamos em algumas delas surge-nos a ideia da outra, por sucessão.

Quando vemos, muitas vezes, unidos dois acontecimentos, somos levados pelo hábito a esperar quando o outro se mostra. O hábito e a crença na regularidade da natureza explicam a conjunção que estabelecem entre os factos, não a sua conexão necessária.

Devido a estes limites e, sobretudo, aos raciocínios indutivos, não é possível fazer ciência.

24/01/10

Lições nº 63 e 64 20.01.10

Sumário:Os conhecimentos de Facto

A relação de causalidade

Relações de ideias: a priori
(inato,necessária)

Conhecimentos de facto: a posteriori
(adquirido,contingente)

23/01/10

Esquema sobre David Hume

Lições nº61 e 62 Resumo do texto a origem das ideias

As impressões sempre aparecem primeiro, visto que as ideias ao aparecerem não produzem impressões correspondentes. Posso pensar em alegria sem estar alegre e não sentimos calor simplesmente ao pensar no calor.
Podemos, pois, dividir aqui todas as percepções da mente em duas classes:
• Pensamentos ou Ideias (Menos intensas e vivas)
• Impressões (imediatas, vivas e intensas)

Qualquer ideia tem assim origem em impressões. As impressões não nos dão a realidade, mas são a própria realidade. Por isso podemos dizer que as mesmas são verdadeiras ou falsas. As ideias só são verdadeiras se procederam de impressões.
O que nunca foi visto ou se ouviu pode, apesar de tudo, conceber-se e nenhuma coisa existe para além do poder do pensamento, excepto o que implica uma absoluta contradição.
Mas, embora o nosso pensamento pareça possuir esta liberdade absoluta, confinado a limites muito estreitos e que todo este poder criador da mente nada mais vem a ser do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos são fornecidos pelos sentidos e pela experiência.
Todos os materiais do pensamento são derivados da sensibilidade, a mistura pertencem apenas à mente e à vontade, todas as nossas ideias, ou percepções menos intensas, são cópias das nossas impressões mais intensas.
Admite-se imediatamente que outros seres possam possuir muitos sentidos dos quais não temos nenhuma noção, porque as ideias deles nunca nos foram introduzidas da única maneira pela qual uma ideia pode ter acesso à mente, isto é, através da sensibilidade e da sensação efectivas. Só conhece as suas próprias impressões ou ideias e as relações que estabelece entre elas por hábito. Tudo o que o homem sabe, por discurso racional, acerca do universo se deve única e exclusivamente à crença, que é um sentimento não racional. A razão está limitada no seu poder.
As ideias simples não são sempre, em todas as circuns­tâncias, derivadas das impressões correspondentes, todas as ideias, em especial as abstractas, são naturalmente vagas e obscuras; a mente tem delas apenas um escasso domínio. As impressões na totalidade, isto é, todas as sensações, quer externas ou internas, são fortes e vivas; os limites entre elas estão mais exactamente determinados, e nem é fácil cair em erro ou engano em relação a ela.

19/01/10

Actividade de Consolidação

O que são relações entre ideias?

As ideias são cópias ou imagens débeis das impressões.

O que são conhecimentos de questões de facto?

Conhecimentos de questões de facto implica o confronto das proposições com a experiência.
O valor de verdade das proposições tem de ser testada pela experiência de forma a verificar se elas são verdadeiras ou falsas.
A verdade ou falsidade de uma proposição factual só pode ser testada e determinada a posteriori.


O que distingue essencialmente relações de ideias e conhecimento de questões de facto?

O que distingue essencialmente relações de ideias e conhecimentos de questões de facto é que o primeiro é adquirido a priori, enquanto que o segundo é um conhecimento adquirido a posteriori.

15/01/10

David Hume

Filósofo, historiador e diplomata escocês. Com Locke criou o empirismo moderno, e como tal defendia que todo o conhecimento provém da experiência. Nasceu em Edimburgo.Filho de uma grande proprietário escocês. Dedicou-se de inicio ao comércio, mas não tardou a abandonar esta actividade familiar para se dedicar às letras e à filosofia. Foi durante uma das suas estadias em França que escreveu o seu célebre Tratado sobre a Natureza Humana. Devido à acusação de ateismo, foi impedido de ensinar na Universidade de Edimburgo. Entre 1746 e 1748 foi enviado para missões diplomáticas. Enquanto esteve na Embaixada da Grã-Bretanha em Paris (1763-1765), tornou-se amigo de Jean Jacques Rousseau.
O seu principal objectivo filosófico era introduzir o método experimental nas ciências do homem.

Baseando-se em pressupostos empiristas negou o conhecimento de relações causais entre os fenómenos. Estas não passavam de simples associações provocadas pelo hábito. A influência de Hume foi enorme na filosofia de Kant, despertando-o, como este afirma, do seu "sono dogmático".
Desenvolveu uma teoria moral sem recurso à religião. Combateu a ideia de fundar a religião na necessidade do Universo ter um criador.

As suas ideias políticas influenciaram profundamente a Constituição dos EUA.

Lições nº 59 e 60 13.01.10

Sumário: modelo explicativo de conhecimento.
A perspectiva de David Hume

Apontamentos retirados na aula:

O empirismo de David Hume

O empirismo consiste em aceitar a experiência como única e exclusiva fonte de conhecimento.

Impressões e ideias são o conteúdo do conhecimento

Impressões: são imagens e sentimentos que derivam imediatamente da realidade; são percepções vivas e fortes.

Ideias:
são cópias ou imagens débeis das impressões.

Há segundo Hume 2 espécies de dois tipos de conhecimento:

• Impressões
• Ideias

Hume refere a existência de dois tipos de conhecimento:

Conhecimento de ideias (relações de ideias)
• Conhecimento de questões de facto

Conhecimento de ideias

O triângulo tem 3 ângulos.
Um objecto azul é um objecto com cor.
25 é um terço de 75.

Conhecimento de questões de facto:


Amanhã vai chover.
A neve resulta da descida acentuada da temperatura.
O calor dilata os corpos.

O conhecimento designado por “relações entre ideia” considera-se a priori.

Consistem na análise do significado dos elementos de uma proposição tendo em vista estabelecer relações entre as ideias que ela contém.

As “relações entre ideias” são proposições cuja verdade pode ser conhecida pela simples inspecção lógica do seu conteúdo.

Nota Explicativa:

Muito embora todas as ideias tenham o seu funcionamento nas impressões podemos conhecer sem necessidade de recorrer Às impressões, isto é ao confronto com a experiência. O exemplo é as proposições lógico matemáticas não resolvem por si o conhecimento do que existe no mundo. Poderemos apenas formar relações correctas entre ideias.

Conhecimento das questões de facto implica o confronto das proposições com a experiência.

O valor de verdade das proposições tem de ser testada pela experiência de forma a verificar se elas são verdadeiras ou falsas.

Nota explicativa:

A verdade ou falsidade de uma proposição factual só pode ser testada e determinada
a posteriori.

A verdade factual é contingente e a sua negação não implica contradição.

Relações de ideias

  • São conhecimentos a priori
  • As relações de ideias são verdades necessárias.
  • As proposições que exprimem e combinam relações de ideias não nos dão qualquer conhecimento sobre o que se passa no mundo.
Conhecimentos de facto
  • São conhecimentos a posteriori
  • A verdade das proposições de facto é contingente.
  • As proposições que se referem a factos visam descobrir coisas sobre o mundo e dar-nos conhecimento sobre o que nesta existe e acontece.

11/01/10

Lições nº57 e 58 11.01.10

Sumário: Criação de um blogue para realização de um portefólio

Lições nº 55 e 56 06.01.10

Sumário: realização de uma actividade de consolidação na pág. 156 do manual “ definição Clássica do conhecimento "

Actividade de Consolidação da pág.156
1) Em que consiste a teoria clássica do conhecimento?
Consiste numa crença verdadeira e fundamentada.

2) Pedro acredita que, se o Pai Natal estiver satisfeito com a forma como se portou durante o ano, o seu sapatinho no dia de Natal terá muitos presentes .Ao acordar na manhã do dia de Natal, verifica com agrado que o sapatinho tem muitos presentes. Suponhamos agora que no dia de Natal Pedro recebe de facto muitos presentes. Significa isso que a sua crença constituía um conhecimento?

È apenas uma crença que não tem fundamento porque na realidade o Pai Natal não existe o que não a torna verdadeira.

3) Quais das seguintes proposições situações poderão ser consideradas crenças verdadeiras justificadas ?

a) Ao olhar para o bilhete de identidade da minha namorada, reparo que o seu aniversário é a 25 de Dezembro. Como é hoje, corro para lhe comprar uma prenda.

È uma crença verdadeira fundamentada.

b)Atiro uma moeda ao ar e, dando cara, digo que o João não irá comparecer ao encontro com os amigos.

Esta afirmação não é um conhecimento é algo que não está assente numa verdade fundamentada.

c
) Todos os unicórnios são animais com um corno.

É uma crença verdadeira fundamentada.

d) Acordo e digo “ Está a chover em Barcelona. Aposto que é verdade.”Na realidade, nesse momento está a chover em Barcelona.

È uma afirmação sem fundamento logo não é uma crença verdadeira justificada.

4)Quais das seguintes proposições cosntituem conhecimento a priori (independente da experiência) e quais constituem conhecimento a posteriori (dependete da experiência)?

a)Há cisnes pretos. - a posteriori
b)Todos os solteiros são não casados. - a priori
c)Todos os objectos vermelhos são coloridos. - a priori
d)O meu pai está desempregado. - a posteriori

5)Depois do ler o seguinte texto da pág. 156 do Manual. Respondi as seguintes perguntas.
a) Que tese defende o texto?

O teste defende que o conhecimento é uma crença verdadeira acompanhada da razão (fundamentada).

b)Qual o principal argumento que utiliza para o defender?
O principal argumento que é utilizado para o defender é que nós podemos gerar nos outros uma convicção verdadeira por via das nossas capacidades oratórias sem qualquer fundamento razoável.

c) Que definição de conhecimento está implícita no texto de Platão?

A definição de conhecimento implícita no texto de Platão é a definição tripartida do conhecimento.

06/01/10

Lições nº53 e 54 4 de Janeiro de 2010

Sumário: o conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica.

Os problemas do conhecimento.

II-O conhecimento e a racionalidade científica e tecnológica

1) Os problemas de conhecimento

1.1)O que é o conhecimento?

A disciplina filosófica que responde a esta questão pode ser designada como epistenologia,gnosiologia ou teoria do conhecimento.

Como definir o conhecimento? Podemos designar o conhecimento como o que se

Teoria do Conhecimento

Gnosiologia

Epistenologia

Questões principais:

O que é o conhecimento?

O que podemos conhecer?

Como alcançamos o conhecimento?

O conhecimento envolve uma relação sujeita/objecto

· Cada uma das partes tem a função específica e irreversível: sujeito apreende o objecto, criando na sua consciência uma imagem do mesmo.

· Ao objecto a função de ser apreendido pelo sujeito

Mas então o que é o conhecimento?

São frequentemente usados como equivalentes do conhecimento as expressões “crer” e “saber”.

A definição padrão do conhecimento diz que o conhecimento é uma crença verdadeira justificada.